Geografías emocionales (3): Saudades

Se, no título de um livro recente, apliquei ao Brasil (e a São Paulo) o termo saudade, não foi por lamento de não mais estar lá. De nada me serviria lamentar o que após tantos anos nao reencontraria. Eu evocava antes aquele aperto no coração que sentimos quando, ao relembrar ou rever certos lugares, somos penetrados pela evidência de que não há nada no mundo de permanente nem de estável em que possamos nos apoiar.

Claude Lévi-Strauss, Saudades de São Paulo.

Este texto era parte de la presentación e introducción a la exposición Mapas invisíveis comisariada por Daniela Name en la Caixa Cultural de São Paul (folder) de la muestra).

Deja un comentario

Tu dirección de correo electrónico no será publicada. Los campos obligatorios están marcados con *

Este sitio usa Akismet para reducir el spam. Aprende cómo se procesan los datos de tus comentarios.